Ouvir uma melodia pode ser um remédio tão eficaz quanto as fórmulas vendidas nas farmácias. A música faz um bem danado para o bem-estar e ainda auxilia no tratamento de muitas doenças -- da asma ao câncer, passando por lesões cerebrais. Tudo cientificamente comprovado.

Esse é ponto chave da musicoterapia: um método que usa o passado sonoro para tratar males de todo tipo. "Pacientes portadores do Mal de Alzheimer, por exemplo, resgatam aspectos da memória através de canções e sons de rotina", diz a especialista.

"A musicoterapia trabalha para desenvolver a capacidade de escuta e de convívio social, na medida que a música encontra no indivíduo um canal de comunicação disponível. Por esse acesso, ela começa a abrir novos canais de conexão", define Maristela.

Começa, então, a etapa de tratamento em uma sala especial, com acústica adequada. As sessões incluem música e recursos sonoros variados CDs, vozes, instrumentos e até mesmo ruídos. O especialista avalia a reação do paciente diante de cada som, documenta tudo e vai comparando os resultados com seu projeto inicial.
"Efeitos positivos têm sido verificados logo no nas 10 primeiras sessões, principalmente, no que diz respeito ao desenvolvimento da percepção global do paciente", avalia Maristela Smith.
Comentários
Postar um comentário