10,5% das mulheres brasileiras consomem bebidas alcoólicas em excesso, diz pesquisa.
Cresce o número de alcoolismo entre as mulheres brasileiras. É o que aponta uma pesquisa do Ministério da Saúde. Em Catanduva, jovens que iniciaram cedo no vício, tentam retomar a vida através de tratamentos em casas de recuperação.
Vidas interrompidas pelo vicio do álcool. Aos 22 anos e no último ano de direito, uma universitária que não quis se identificar, não conseguiu seguir adiante com a dependência procurou ajuda. Há 2 meses está internada numa casa de recuperação. Outra jovem há 12 anos trava uma batalha contra o alcoolismo. A doença levou ela para drogas ainda mais pesadas, como o crack.
Numa casa de recuperação em Catanduva, 16 mulheres com idades entre 17 e 51 anos, tentam recomeçar. São filhas, mães, esposas, avós, que se perderam no álcool. Agora, elas têm um dia cheio de atividades que visam resgatar o amor próprio.

A psicóloga Marina Hernandes Ferreira aponta o desajuste familiar e a liberdade excessiva como os principais fatores dessa dependência precoce. Fernanda Fonseca, também psicóloga, lembra que o tratamento do alcoolismo em mulheres é bem complexo e difícil do que em homens. Mas sempre é possível, sempre há uma saída, quando existe a disposição de lutar, encarar o vício.
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